sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O filho que ficou...


Palavra: Lucas 15: 25-32

Já ouvi diversas pregações e li diversos textos sobre a parábola do filho pródigo (todos bem convincentes) e pude tirar diversas lições sobre ela. Mas na minha última leitura, Deus me mostrou algo que estava por trás da parábola: o filho que ficou.
Analisando todo o contexto, Jesus fala sobre o preço do discipulado em Lucas 14 e no capítulo seguinte manda três parábolas de algo perdido: uma ovelha, uma moeda e um filho. Vemos que nas duas primeiras, ambas terminaram em alegria e festa ao achar o que procuravam, mas na terceira há um confronto. Mas por quê?
Jesus estava mostrando que um dos preços do discipulado é não desistir daquilo que lhe foi confiado em mãos. Devemos tratar como tesouro precioso, doando nosso tempo, dedicação e esforço pelas vidas e em pelo reino. Essa capacidade de reconhecer a graça concedida pelas vidas perdidas não faz sentido para aqueles que tentam compreender Deus. O filho que ficou estava implorando por uma gota d’água, enquanto ele sempre teve o oceano da graça bem em seu quintal. Enquanto ele resmungava que seu pai nunca lhe deu de beber, seu irmão vestiu uma sunga e mergulhou de cabeça nesse mar. De longe ele ouvia o barulho das braçadas na água de seu irmão e seu pai implorava para que ele se deliciasse com ele, mas ele insistia em querer apenas uma gota.
Devemos analisar como andam nossos olhos espirituais, será que estamos enxergando a graça e provisão em nossa vida e na vida de nosso irmão? Ou estamos tão cegos a ponto de achar que Deus pode apenas nos dar um bezerro enquanto sempre tivemos a nossa disposição uma fazenda inteira?
Mergulhe no oceano da graça!

Fiquem na paz de Cristo!

Leandro Moura
Inter Colunista às Terças

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