Palavra: Lucas 15: 25-32
Já
ouvi diversas pregações e li diversos textos sobre a parábola do filho pródigo
(todos bem convincentes) e pude tirar diversas lições sobre ela. Mas na minha
última leitura, Deus me mostrou algo que estava por trás da parábola: o
filho que ficou.
Analisando
todo o contexto, Jesus fala sobre o preço do discipulado em Lucas 14 e no
capítulo seguinte manda três parábolas de algo perdido: uma ovelha, uma moeda e
um filho. Vemos que nas duas primeiras, ambas terminaram em alegria e festa ao
achar o que procuravam, mas na terceira há um confronto. Mas por quê?
Jesus
estava mostrando que um dos preços do discipulado é não desistir daquilo que
lhe foi confiado em mãos. Devemos tratar como tesouro precioso, doando
nosso tempo, dedicação e esforço pelas vidas e em pelo reino. Essa capacidade de
reconhecer a graça concedida pelas vidas perdidas não faz sentido para aqueles
que tentam compreender Deus. O filho que ficou estava implorando por uma gota d’água,
enquanto ele sempre teve o oceano da graça bem em seu quintal. Enquanto ele
resmungava que seu pai nunca lhe deu de beber, seu irmão vestiu uma sunga e
mergulhou de cabeça nesse mar. De longe ele ouvia o barulho das braçadas na água
de seu irmão e seu pai implorava para que ele se deliciasse com ele, mas ele
insistia em querer apenas uma
gota.
Devemos
analisar como andam nossos olhos espirituais, será que estamos enxergando a
graça e provisão em nossa vida e na vida de nosso irmão? Ou estamos tão cegos a
ponto de achar que Deus pode apenas nos dar um bezerro enquanto sempre tivemos
a nossa disposição uma fazenda inteira?
Mergulhe
no oceano da graça!
Fiquem
na paz de Cristo!
Leandro Moura
Inter Colunista às Terças
Nenhum comentário:
Postar um comentário